sábado, 6 de maio de 2017

Inocentino mostra a direção que o município deve seguir para desenvolver

Ele está de volta!  O nosso amigo inocentino, José da Costa, o Costinha, retornou ao blog da Cristal  e desta vez aponta o caminho que  Dom Inocêncio deve seguir para sair do atraso, confira o relato:
Foto do perfil de José Costa Dias Costa Dias, A imagem pode conter: 1 pessoa, árvore, listras, atividades ao ar livre e close-up
 Avante Dom Inocêncio II
Percebo que o perfil luta por melhorias na educação do Município. Pois já ganhou minha simpatia, haja vista que esta é, sem dúvida, uma causa nobre.
Nosso município não produz praticamente nada, culpam seca. Então poderíamos ao menos ter boas escolas, isso não depende de nenhuma gota d'agua a mais do que o necessário para o consumo normal.
Propagou-se, de norte a sul do País, Dom Inocêncio como exemplo na área da educação - uma falácia. Cadê os resultados, que nunca apareceram?
Durante um um período de quase meio século, contando a partir de quando começou a funcionar a escola da Fundação Ruralista, apenas dois alunos de Dom Inocêncio entraram na UFPI, a principal instituição de ensino superior do Estado.
Chega de conversa fiada, Dom Inocêncio tem que seguir sua vocação.
O município tem grandes limitações para exploração agrícola ou pecuária, pois tem baixa precipitação pluviométrica anual e distribuição irregular das chuvas, não tem rios perenes e não conta com mananciais de água superficiais ou subterrâneos.
A natureza é perfeita, basta ser respeitada, e se não o for, ela dá o troco. Vejam os morcegos. Estes animais vivem em tocas e cavernas e tem hábitos noturnos. Como conseguem entrar e sair desses esconderijos com total ausência de luz? Para esses animais isso é moleza. Eles se adaptaram a essa situação. É que nos morcegos, a audição pode ser considerada o sentido mais desenvolvido e é chamado de ecolocalização. É um sistema que funciona como um biossona.
A seca, meus amigos, é café pequeno, e lhes digo mais, a seca pode ser uma vantagem, isso mesmo, podemos até tirar proveito da seca, é só uma questão de decisão.
Dom Inocêncio poderia se tornar, de fato não é faz de conta, um centro de excelência  em educação e em formação de mão de obra qualificada. Porque não? Quanto de água a mais precisaria para isso?
O povo de Dom Inocêncio tem que abrir o olho e, principalmente, a boca para gritar alto e em bom som por uma educação de qualidade. 

Com ensinozinnho meia sola, ninguém vai chegar a lugar nenhum.
Comentários
Nivalda Maria De Almeida Verdade. E é justamente via educação que podem se formar bons técnicos que, por sua vez, ensinarão o povo a usar os recursos do lugar para produzir o que é viável, num caminho de vocação e sustentabilidade. Mas, para isso, é fundamental abolir a politicalha e aprender e fazer política decente, de serviço pelo bem comum, com plano de continuidade, independente de quem governa.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Inocentino alerta para preservação da caatinga

Umbuzeiro do Cabaço, na estrada que liga a sede de Dom Inocêncio a localidade do Oiti 


Para comemorar o Dia da Caatinga, nesta sexta-feira 28/04, nosso amigo inocentino José Costa, o popular Costinha, poeta, leitor e apreciador do blog da Cristal, nos enviou esta mensagem de alerta sobre a Árvore Sagrada do Sertão, acompanhe o relato.

"Não posso deixar de postar isso.
29 de setembro, dia da árvore
Por José Costa- Costinha


O motivo desta iniciativa é que no dia 28 de abril comemora-se, no Brasil, o dia da Caatinga e eu gostaria de mandar uma mensagem para todos Sertanejos. 


É sobre o umbuzeiro.
A árvore mais emblemática do Sertão 
É umbuzeiro.
Verde e exuberante,
O ano inteiro,
Dá proteção e agasalho
Ao agricultor e o Vaqueiro.
Seus frutos saborosos,
Não tem comparação,
Matam a sede da gente 
E servem de alimentação,
Por isso Euclides da Cunha 
Deu-lhe o nome,
Árvore Sagrada do Sertão.


Nasci e vivi a minha infância a 10 Km da sede do Município de Dom Inocêncio, onde havia grande concentração de pés de umbuzeiro. O umbuzeiro sempre fez a alegria das crianças e dos adultos no Sertão. Os umbuzeiros serviam até de parque de diversões e abrigo para a meninada. 

Quando falo do umbuzeiro, me vejo diante do menino que fui e, ao mesmo tempo, compreendo a verdadeira dimensão de sua importância para o Sertanejo. 


Hoje, ao visitar o Sertão, fico estarrecido de ver que essa árvore se encontra ameaçado de extinção.
Na região de Dom Inocêncio, praticamente não há plantas novas de umbuzeiro, por conta da procura dos animais por elas. 


Faz-se necessário a conscientização da população para mudança no manejo dos animais e o incentivo da proteção dos umbuzeiros através de cercados.


Em nossa região há grande potencial para o cultivo da espécie.
Uma área na qual acredito que seria possível desenvolver um grande trabalho educativo de exploração sustentável do umbuzeiro, envolvendo a comunidade, seria a área no entorno do Parque Nacional da Serra da Capivara, por vários aspectos: 


- seria uma alternativa à criação de animais, haja vista não ser permitido criar animais soltos nas proximidades do Parque; 

- o umbuzeiro faz parte do bioma caatinga e serve de alimento para humanos e animais que habitam esse ecossistema; 

- a produção de frutos poderia melhorar a alimentação e a renda dos camponeses que vivem no local; 

- acredito que o umbuzeiro pode ser plantado dentro da área do Parque, visto que pode ser plantado sem desmatar a caatinga; e o umbuzeiro, seus frutos e derivados não deixam de ser importante atração turística.

Todas essas sugestões dependem de práticas relativamente simples para serem implementadas.
O preocupante é que, por incrível que pareça, ninguém da região se dá conta da situação, nem a população, nem os gestores públicos. 


Apesar de ser público e notório o declínio do umbuzeiro, não se faz nada para salvar a planta. Foi aí que eu resolvi tentar chamar atenção das pessoas para o problema, começando por abordar o assunto em forma, digamos, divertida. 

A ideia é que este modesto poema em forma de cordel (vê abaixo) seja divulgado através dos meios de comunicação da região. Vale a pena apostar naquele velho ditado popular: “água mole em pedra dura tanto bate até que fura". 

Só com a adesão da sociedade e das instituições é possível incentivar a preservação dos umbuzeiros existentes, efetuar o plantio de novas árvores para repor as plantas mortas, aumentar a população de plantas e, assim, salvar o umbuzeiro da ameaça de extinção para que as presentes e futuras gerações possam usufruir dessa grande riqueza natural, patrimônio exclusivo do Sertão Nordestino.


UMBUZEIRO - PATRIMÔNIO DO SERTÃO
Umbuzeiro planta sagrada,
Deixada pelo criador,
Confiada ao Sertanejo
Para ser seu cuidador.

Salve, salve o umbuzeiro,
Planta nativa do Sertão,
Salve, salve o umbuzeiro
Da ameaça de extinção.

Sertanejo, Sertanejo,
Não fracasse sua missão,
Bote fé no Criador,
Que o umbu tem salvação.

O Senhor é seu Pastor,
Não deixará umbu faltar,
Cuide bem do umbuzeiro,
Para o umbu não se acabar.

Sertanejo, Sertanejo
Não deixe o umbuzeiro morrer,
Se no Sertão faltar umbu
O Sertanejo vai sofrer.

Tanto o povo da cidade
Quanto a população campestre
São só felicidade
Com nossa planta silvestre.

O vaqueiro, o agricultor,
O empregado, o fazendeiro,
Todo trabalhador do campo,
Se beneficia do umbuzeiro.

Umbuzeiro, umbuzeiro,
Patrimônio do Sertão,
A extinção do umbuzeiro
É prejuízo pra nação.

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Povoado da Vereda em Coronel José Dias cobra internet prometida por Edson Ferreira

6.jpg
Povoado da Vereda no segundo distrito de Coronel José  Dias, a 580km de Teresina, no Território  Serra da Capivara
imagem: divulgação

Os coronelinos do segundo distrito, que compreende a região das Lajes, enviaram uma reclamação ao blog da Cristal cobrando uma promessa feita em palanque pelo deputado estadual  Edson Ferreira na época da campanha.

A reclamação dos coronelinos nos foi enviada  por Geovani Neto, morador da localidade da Vereda, a cerca de 15km da sede do segundo distrito, o povoado das Lajes. A mesma solicita que o nobre deputado, que obteve uma grande parcela de votos na região, cumpra com a palavra e instale a internet no povoado Vereda como prometido.

A verba liberada  de trinta mil reais, segundo o deputado, serviria para a instalação de internet em todo o distrito das  Lajes. Mas, até o momento nada disto ocorreu.

Alô, deputado,  vamos atender aos nossos queridos amigos coronelinos que merecem todo o nosso respeito e necessitam do serviço que também é prioridade.



sexta-feira, 31 de março de 2017

Dom Inocêncio sem asfalto, Dom Inocêncio sem voto. Cansados de promessas do governo, inocentinos bloqueiam a PI-140 e protestam pela continuação do asfalto

"Inocentinos não irão ás urnas se asfalto não sair"

Sexta-feira, 31 de março de 2017. Na fatídica data que marcou a queda do regime democrático e instituiu a ditadura no país há 53 anos, em 1964, a nação acordou novamente sob os gritos de protestos em todos os estados da federação contra a reforma da Previdência imposta pelo governo de Michel Temer.

Estrada com asfaltamento incompleto é a única via de acesso ao município (Foto: Derlizandra Marques/Arquivo Pessoal)
Foto: Derlizandra Marques/Arquivo Pessoal    G1/Piauí

Bem distante das atenções e holofotes da grande mídia, isolado e sequer conhecido pelos brasileiros, um pequeno município  do semiárido piauiense , Dom Inocêncio, a 634km de Teresina, desperta ás quatro horas da madrugada   com seus moradores movidos pelo sentimento de revolta e cidadania que lembra a revolução de 1964, tamanho é o patriotismo e a união dos inocentinos, como são chamados os que nascem nesta terra, mais conhecida como "Terra dos Sanfoneiros".

Diferente do restante do país, a luta que tirou os inocentinos cedo da cama é outra. O que moveu boa parte da população inocentina - que gira em torno de nove mil pessoas - para seguirem juntos na madrugada chuvosa desta sexta-feira até o município vizinho de São Lourenço do Piauí a 80km de distância foi apenas o desejo de deixar de ser  uma terra isolada dos municípios vizinhos.

Os inocentinos cansaram. Cansaram de tantas promessas do governador Wellington Dias - que já está no terceiro mandato se encaminhando para o quarto em 2018 -  de que teriam uma ligação por asfalto para a sede da sua região, o Território Serra da Capivara, São Raimundo Nonato, conhecida mundialmente pelos seus sítios arqueológicos.

As obras do tão sonhado asfalto se arrastam desde 2011 quando foi iniciado e terminado um trecho de cerca de 18km partindo de São Lourenço com destino a Dom Inocêncio. Na campanha para governador em 2014, Wellington Dias chegou até a subir em um banquinho de couro e madeira improvisado no meio da praça das Palmas no centro da sede de Dom Inocêncio para dizer que o asfalto seria concluído, caso fosse eleito.
imagem: Gustavo Almeida

A imagem pode conter: 7 pessoas, pessoas em pé, atividades ao ar livre, texto e natureza
imagem: Gustavo Almeida
Manifestantes bloquearam a rodovia e só liberaram a passagem de ambulâncias (Foto: Derlizandra Marques)

Manifestantes bloquearam rodovia e só liberaram passagem de ambulâncias (Foto: Derlizandra Marques) G1/Piauí




As obras reiniciaram ano passado, mas passados seis meses, apenas serviços de terraplanagem na estrada foram feitos em cerca de 20km. do total de 55km que ainda faltam para chegar à sede inocentina. No meio do ano, as obras foram paralisadas novamente até o presente momento.

Nós da Cristal, com sede em Dom Inocêncio, assim como todos os inocentinos e os que necessitam trafegar pela via, sentimos na pele os transtornos que a falta de uma ligação por asfalto com São Raimundo provoca sobretudo no período chuvoso.

Ir à Dom Inocêncio é uma verdadeira aventura que muitos evitam com medo de ficarem pelo caminho, devido as péssimas condições da estrada. 



Estamos totalmente de acordo e apoiamos o movimento que luta por uma causa mais do que justa, "Dom Inocêncio sem asfalto, Dom Inocêncio sem voto". Estrada é vida, estrada é progresso. Por ela passam pessoas, mercadorias, equipamentos, e facilita o acesso ao desenvolvimento de um município e região.
Ao bloquear a pista,  os inocentinos estão demonstrando um sentimento de força e união e prometem impedir a entrada do governador Wellington Dias e outros políticos no município enquanto as obras não forem retomadas e o asfalto concluído. 

As festividades do município começam no meio do ano e atraem muitos políticos para Dom Inocêncio que não serão bem vindos à Terra dos Sanfoneiros caso o asfalto não saia. Foi o que prometeu um dos idealizadores do movimento, o inocentino Agnaldo Macedo.

imagens: G1/Piauí
texto: Raimundo Campos


quarta-feira, 22 de março de 2017

As florzinhas Jade e Paula - Pessoa errada (Cover - Maiara e Maraísa)

As gêmeas Mikaela e Rafaela que moraram em Dom Inocêncio até 2012, no Alto Bela Vista, estão ingressando na carreira artística seguindo os passos do pai Zé Nivaldo que fez muito sucesso nos anos 80 como integrante do famoso e lendário Trio Nordeste que era composto por três irmãos, Evan, Milton e o próprio Zé Nivaldo que arrebentava no triângulo.

Hoje, Evan ainda toca sanfona na rádio Serra da Capivara e Zé Nivaldo está em Mauá-SP. Milton, que tocava pandeiro já é falecido.


Confira o primeiro vídeo das garotas que já estão fazendo apresentações em São Paulo e divulgando o trabalho na internet, como Jade e Paula, sobrenome de batismo das gêmeas. 
Sucesso para as florzinhas!!!



sexta-feira, 3 de março de 2017

Asfalto será retomado em Dom Inocêncio e linha aérea de Petrolina para São Raimundo será criada, garante governador

Imediatamente após a divulgação pelo blog da Cristal de uma campanha promovida nas redes sociais pelos moradores de Dom Inocêncio, no semiárido piauiense, intitulada "Dom Inocêncio sem asfalto, Dom Inocêncio sem voto", o governo do estado publicou em seu site oficial que irá retomar as obras do asfalto que liga o município a São Lourenço. 



Os inocentinos esperam que esta não seja apenas mais uma simples promessa e continuarão unidos e firmes na campanha até que a obra seja entregue e chegue à sede do município. Confira na íntegra a resposta oficial do governo aos inocentinos.

Governador recebeu nessa manhã os deputados  Paes Landim e Marcelo Castro. (Foto:Jorge Henrique Bastos)



O governador Wellington Dias reuniu-se, nesta sexta-feira (04), no escritório da residência oficial, com os deputados federais Paes Landim e Marcelo Castro para tratar de ações em alguns municípios da região de São Raimundo Nonato, como a criação de uma nova linha aérea para o Aeroporto Serra da Capivara e a retomada de obras de mobilidade urbana.

Com o deputado Paes Landim, o chefe do Executivo estadual tratou de projeto estratégico defendido pelo parlamentar, que é uma linha aérea de Petrolina-PE para São Raimundo. O deputado irá apoiar e trabalhar para a concretização do projeto e o governo irá priorizar e garantir, ainda nesse semestre, decisão à respeito da linha.

Por meio da empresa aérea Piquiatuba, que tem como consolidadora a TW Fly Turismo, o Piauí já conta com voos regulares de Teresina para Picos, São Raimundo Nonato e Parnaíba. A proposta é, além de consolidar esses voos para o interior, facilitar a vida de quem precisa ir a esses municípios a trabalho ou passeio e também divulgar as potencialidades turísticas do estado.
Asfalto de Dom Inocêncio
Outra pauta discutida, desta vez com o deputado Marcelo Castro, foi a retomada da obra da estrada São Lourenço - Dom Inocêncio, cujo investimento será na ordem de R$ 30 milhões. “É um dos poucos municípios que não tem asfalto e é importante que possamos incluir essa região. 

Conclusão prevista para 2018

A meta é retomar a obra, em breve, e entregar no início de 2018. Os recursos já estão liberados, mas vamos trabalhar ainda com o contrato da Caixa Econômica para garantir a complementação da pavimentação”, comentou o governador.

veja também:

03.03.2017 - Campanha nas redes sociais cobra continuação do asfalto em Dom Inocêncio

Campanha nas redes sociais cobra continuação do asfalto em Dom Inocêncio

Inocentinos ameaçam não votar em nenhum candidato  se asfalto não sair


Uma campanha no Facebook está viralizando em Dom Inocêncio, no semiárido piauiense. Sob o slogan "Dom Inocêncio sem asfalto, Dom Inocêncio sem voto" os inocentinos ameaçam anular o voto ou votar em branco em sinal de protesto se o tão sonhado asfalto não sair até a próxima eleição para governador em 2018. 

O município, que continua isolado das outras cidades desde que foi criado em 1989 e que integra a região chamada de Território Serra da Capivara, está com as obras do asfalto, que fará a ligação com São Raimundo Nonato, paradas desde o início do segundo semestre do ano passado.

Os inocentinos alegam nas redes sociais que as obras do asfalto se arrastam há seis anos, desde que o governador Wellington Dias deu início em 2011 e até hoje só foram feitos cerca de dezoito quilômetros dos setenta e cinco previstos, faltando ainda cinquenta e sete para chegar ao município.

Cerca de trinta quilômetros das obras já receberam nivelamento com a colocação da piçarra, mas com o período chuvoso que deve ir até final de abril, corre o risco do trecho ser danificado e ter que ser feito novamente.

A campanha está recebendo a adesão de todos os inocentinos que estão revoltados com a parada das obras do recapeamento asfáltico que representa um sonho para todos. O objetivo da campanha é que o governador faça a retomada dos trabalhos se realmente quiser ser reeleito no município que lhe conferiu mais de 73% dos votos na última eleição.



GOVERNO E CONSTRUTORA DIVERGEM
Texto e imagens: Gustavo Almeida/Política Dinâmica

Há mais de um mês os trabalhadores deixaram o canteiro e a obra está parada. Procurada pelo Politica Dinâmica, a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) informou que todos os pagamentos à construtora Jurema estão em dia e “acredita” que a empreiteira tenha parado as obras por conta do início das chuvas na região.


A Seinfra ainda alegou que “talvez” a maior dificuldade enfrentada na obra seja por conta do clima, mas disse que todos no órgão estão empenhados em concluí-la. Ainda conforme a secretaria, R$ 5 milhões já foram investidos pela gestão de Wellington Dias no asfaltamento da estrada e que a retomada da obra depende apenas da Jurema.
Em maio de 2016, W. Dias assinou ordem de serviço e prometeu conclusão em sete mesesEm maio de 2016, W. Dias assinou ordem de serviço e prometeu conclusão em sete meses
Já a construtora Jurema disse que executou o que lhe foi pago para executar e depois disso parou os serviços. A empresa não falou em chuvas na região. Segundo a empreiteira, o governo do estado não está devendo, mas novos recursos não foram colocados para que a empresa continuasse a obra. Com a conclusão daquilo que foi pago para fazer, a construtora retirou seus trabalhadores e disse que aguarda novos investimentos do governo para dar prosseguimento ao lendário asfaltamento.



obras da ponte sobre o riacho da Fazenda do Meio estão paradas
imagem: Manassés Campos

Veja também:

03.03.2017 - Asfalto será retomado em Dom Inocêncio e linha aérea de Petrolina para São Raimundo será criada, garante governador

Após anos sem festa, Prefeitura de Remanso divulga bandas do Micareta 2017

As principais atrações contratadas pela prefeitura de Remanso foram divulgadas durante uma entrevista do prefeito Zé Filho na Rádio Comunitária Zabelê FM, ocorrida na manhã desta sexta-feira (03/03).
Entre as atrações que vão animar a maior festa do município estão: Harmonia do Samba, Duas Medida, Banda X-10, Babado Novo, Seu Maxixe, Cheiro de Amor e Guig Ghetto.
A micareta de Remanso, considerada, a maior festa da cidade será realizada no período de 28 a 30 de abril.
28/04 – sexta-feira
Babado Novo
Seu Maxixe
29/04 – sábado
Duas Medida
Banda X-10
Harmonia do Samba
30/04 – domingo
Cheiro de Amor
Guig Ghetto
Da Redação: redacao@remansonoticias.com.br

sábado, 18 de fevereiro de 2017

E já que chegou o final de semana...

Curta esta linda canção do maior cantor country americano da atualidade que vem fazendo o maior sucesso aqui no Brasil também. Com vocês, Garth Brooks e seu grande sucesso, The Dance.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Sexta-feira chuvosa em São Raimundo e centro fica embaixo d'água

São Raimundo Nonato amanheceu sob forte chuva nesta sexta-feira (10/02) e o centro da cidade, como sempre acontece quando chove, não suportou a quantidade de água que desabou sobre as principais vias o que acabou inundando a área central impedindo o tráfego virando um verdadeiro caos.

Uma barreira policial foi formada alertando os motoristas a desviar do centro. Durante todo o dia as águas ainda não haviam baixado. Somente no início da noite o trânsito começou a ser normalizado na zona central .










A imagem pode conter: pessoas sentadas, atividades ao ar livre e água


A imagem pode conter: atividades ao ar livre

A imagem pode conter: atividades ao ar livre e água

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, comida e atividades ao ar livre


A imagem pode conter: 3 pessoas, atividades ao ar livre

A imagem pode conter: atividades ao ar livre

A imagem pode conter: atividades ao ar livre










domingo, 5 de fevereiro de 2017

Não plante Nim Indiano

O blog do professor Marcelino Keliton alerta para os malefícios de se plantar o Nim Indiano ou o popular Lírio, a árvore é invasora da caatinga e está destruindo as águas, as plantas e fauna locais. Confira o relato


Resultado de imagem para nim indiano

Especialistas de várias áreas, biólogos, geógrafos, pesquisadores, do estado do Ceará estão preocupados com a morte do bioma Caatinga naquele estado por conta do plantio desenfreado do Nim Indiano (Azadirachta). 

Estes especialistas defendem esta tese com base em observações in locus nestes últimos 10 anos.


A região de Inhamuns, sudoeste do estado do Ceará, está sofrendo com a proliferação do Nim Indiano - planta exótica oriunda da Índia. 


Invés de plantar árvores nativas da Caatinga, a população em geral e o Estado estão preferindo o Nim. 


..."a espécie Nim se alimenta dos microrganismos da terra, é repelente natural de proporções desastrosas para a fauna e a flora, tem poder extraordinário de reprodução que já está sem controle, é árvore invasora, é abortivo natural que já ocasiona danos na região", explica Jorge de Moura, secretário executivo do Pacto Ambiental da Região dos Inhamuns (Parisc). 

Na microrregião do Sertão de Inhamuns vários agricultores relatam que muitos prejuízos estão sendo sentidos. 

"Todas as árvores frutíferas do seu sítio morreram e até parece que atearam fogo, a água está contaminada. Se algum canteiro de verduras ou mesmo árvores forem regadas com essa água, a mortandade é de imediato", falou um agricultor da fazenda Veneza do município de Tauá. Aqui em Esperantina a realidade não é outra. 


Há pouco tempo este Nim Indiano desembarcou com força total em nosso município.


Está empestada. Para quem espera retorno rápido quanto ao sombreamento, esta planta é chave de ouro, ou seja, a curto prazo está servindo tanto aos moradores quanto às instituições públicas e privadas da cidade.

Por outro lado, a longo prazo, os danos estão se tornando irremediáveis.

Tanto o solo, o ar e as águas estão sendo afetados diretamente a cada dia.

O ser humano, dependente desses três elementos, logo estará colendo sua própria doença, sua própria morte. 

Em breve não teremos mais solo cultivado. O ar poluído fará parte de nosso cotidiano e a água que beberemos não passará de veneno.
Os prejuízos na saúde serão bem maiores do que hoje. Flora e fauna, nativas, serão extintas e viveremos como os principais agentes de nosso próprio fim.
Plantas de nosso bioma (Caatinga), frutíferas ou não, não estão mais sendo usadas como arborização (pública e privada) em Esperantina.

"Eu só sou responsável pelo que eu falo, não pelo o que você entende" (Renato Russo).

Contribuição - painelflorestal

DE PETROLINA PARA SÃO RAIMUNDO VIA REMANSO: A LENDA QUE SE DESFEZ

blog Novos Horizontes
Confira o relato de um casal que veio visitar a Serra da Capivara em São Raimundo Nonato e ficou na dúvida ao chegar em Petrolina-PE entre vir por Remanso-BA ou Afrânio-PE.
"Desde o início do planejamento da viagem tínhamos uma dúvida: quando estivéssemos em Petrolina, qual caminho pegaríamos para São Raimundo Nonato?
A dúvida não surgiu por acaso. Com as pesquisas, descobrimos que existiam duas alternativas de trajeto para quem estava em Petrolina. Uma mais longa em 80 km, porém toda asfaltada, que iria pela divisa Pernambuco/Piauí até a cidade piauiense de Afrânio e de lá seguiria para São Raimundo Nonato. Já a outra, mais curta, porém com 50 km de estrada de chão, seguiria pela divisa Pernambuco/Bahia até a cidade baiana de Remanso e de lá seguiria para São Raimundo.
Até aí, tudo bem, já que, pra mim, melhor seria pegar 50 km de chão e economizar 80 km em distância total de percurso. O tamanho da dúvida começou a evoluir quando decidimos dar uma olhadinha em alguns relatos encontrados na internet.
Os relatos eram bastante desanimadores (e de tão dramáticos, até engraçados), já que diziam que a estrada era intrafegável, com muitas crateras intransponíveis e que, de tempos em tempos, surgiam notícias de assaltos por essas bandas.
img-20170202-wa0002
Placa cravada a balas ainda permanece na estrada, caracterizando o período “sombrio” da rota
Era quase que unanimidade que a estrada por Remanso não valeria a pena (a essa altura eu já estava com uma pulga atrás da orelha com essa estrada). Diante disso, desencanei de decidir esse caminho naquele momento de planejamento (planejar não é mesmo meu forte) e resolvi ver quando já estivesse em Petrolina.
Chegado o momento de tal decisão, fomos procurar informações com um funcionário do hotel onde estávamos hospedados em Petrolina, afinal “nada melhor do que alguém da região para nos dar essa informação”, pensei.
Quando perguntei sobre as condições da estrada de Remanso, logo percebi um semblante sério no rosto do rapaz. Até pensei que tivesse feito algo errado, falado um palavrão ou coisa do tipo. Logo veio a contraindicação: “Não aconselho. Trabalhei por essa região algum tempo e essa estrada é horrível. Lá só tem buracos e crateras enormes. E tem mais! Os bandidos costumam se vestir de policiais para simularem blitz e realizarem assaltos. Se eu fosse você, gastaria um tempo pouca coisa maior e iria por Afrânio.”
O rapaz não sabia, mas, por algum motivo incompreendido, a sua contraindicação teve o efeito contrário. Afinal, porque não ir por Remanso? A Lu enviou uma pergunta para a guia que iria nos receber em São Raimundo sobre os possíveis assaltos nessa região, ela então respondeu falando que isso tinha sido há muito tempo atrás e que já não existia mais. Era o que faltava para batermos o martelo na nossa decisão.
Chegado o dia da tão esperada viagem, seguimos em direção a Remanso. Esse trecho tinha tudo para ser super tranquilo, com retas intermináveis e pouco movimento.
dscn9948
Porém um ingrediente surpresa apareceu para modificar a situação: animais na pista! Sim, e eram muitos, dos mais variados, tinham jegues, cavalos, bodes, carneiros, porcos, cachorros… Apareciam do nada, em grupo, solitários, brotavam do asfalto. Ou surgiam das miragens produzidas pela lei da refração. Não tinha como dirigir tranquilo, pois a todo instante aparecia um bicho na sua frente. Terrível.
dscn9950dscn9961dscn9963
Chegando em Remanso, ainda restavam aproximadamente 100 km até São Raimundo, sendo que os próximos 50 km seriam da infame estrada de chão. Logo na saída da cidade, percebo algo parecido com asfalto no centro da estrada, porém andar pelo acostamento se revelou um caminho mais seguro e confortável a seguir.
dscn9952dscn9953
Nos quilômetros iniciais surge uma mulher que parecia acenar para nós, e eu, sem entender direito, apenas continuei. Depois de alguns quilômetros, a parte de asfalto desapareceu e a tão temida estrada de chão se revelou por inteira para nós. Porém, logo percebemos se tratar de uma estrada de chão comum. Nada de crateras e buracos intransponíveis, mas sim, muitas costelas de vaca e pedras durante todo o trajeto (devo admitir que foi até meio decepcionante). Conseguíamos desenvolver velocidades de até 60 km/h, nada mal para uma estrada de chão.
Até a metade do trajeto, tudo ia bem, entretanto, notei pelo retrovisor um grande rastro de poeira e logo percebo que vinha um carro atrás de nós a toda velocidade. A paranoia tomou os meus pensamentos – “Um carro pequeno, nessa velocidade, nessa estrada… Só pode ser alguém querendo nos assaltar e aquela mulher que tinha acenado para nós queria nos dizer alguma coisa”.
Apenas comento brevemente com a Lu, ligo a tração 4×4 e começo a acelerar. Estamos flutuando e chacoalhando na estrada de cascalho e costelas de vaca a 80 km/h, olho no retrovisor e lá está ele, o corsinha branco na nossa cola. – “Puta que pariu, esse cara vai mesmo nos assaltar?” – penso eu.
Foi quando encontramos um outro carro na nossa frente. Comento com a Lu: – Vamos ficar atrás desse carro, e o “assaltante” não vai poder fazer nada. E assim chegamos no asfalto. Logo, o carro da frente sumiu no horizonte e fomos ultrapassados pelo “assaltante”. Passada a histeria, andamos mais 40 km, até chegar em São Raimundo Nonato, sem sermos assaltados, obviamente, gastando apenas 4 horas de viagem, contra as 5 horas previstas no caminho por Afrânio, e totalmente inteiros.
dscn9965
Concluindo, se você não se importar em pegar uma estrada de chão, com suas costelas, pedras e poeira e quiser economizar quilometragem e tempo nesse trajeto, esse caminho por Remanso é uma excelente alternativa. Carros pequenos trafegam perfeitamente por lá. É lógico que as condições dessas vias podem mudar muito de uma época pra outra do ano, mas não acreditem em tudo que ouvem por aí. Procurem sempre o máximo de informações, e, se possível, atualizadas."