domingo, 28 de novembro de 2021

Tricampeonato do Palmeiras na Libertadores em cima do mengão rende os melhores memes da internet

  Palmeiras e Flamengo protagonizaram neste sábado (27), a grande final da Copa Libertadores das Américas em Montevideo, Uruguai. Veja os memes que circularam pela rede.

domingo, 24 de outubro de 2021

Segura na pegada do forró pé de serra!

 Pra descontrair neste domingo chuvoso aqui no interior de Dom Inocêncio-PI, vamos curtir neste vídeo inédito, um autêntico forró pé de serra com Vidal no violão, Zé Carlos na sanfona, todos da localidade Sal de cima.


domingo, 12 de setembro de 2021

Incêndio ameaça sede de São Raimundo Nonato

 Chamas invadem a PI-140 próximo a sede de São Raimundo Nonato
 imagem:Prefeitura Municipal de São Raimundo Nonato 

Atualização 12/09  

Neste domingo 12/09, não foi detectado nenhum foco de incêndio nas áreas afetadas, o que mostra que o fogo foi controlado pela equipe de bombeiros e voluntários. 

Devemos agradecer também ao grande humorista e celebridade piauiense, nascido em Palmeira do Piauí,  Whindersson Nunes, que providenciou um avião de combate à incêndio muito utilizado na contenção das chamas e que foi de extrema importância para extinguir o fogo. Foi um ato de muita coragem e amor à população que vive na região da Serra da Capivara e estava muito assustada. Não é a primeira vez que o comediante demonstra  sua paixão pelo  PARNA. Sempre enaltecendo as características da região por onde passa.

O que restou foi apenas uma pequena fumaça que ainda persiste em sair do rescaldo e a triste visão do enorme estrago sofrido pela caatinga seca.

A mata, que durante o período do inverno é tão exuberante,  ficou reduzida a um punhado de  cinzas.

Não somente a flora, mas a fauna com seus animais silvestres foram dizimados pelo fogo.

Apesar do grande estrago que o fogo causou,  o Bioma Caatinga, mesmo dizimado, mostrará toda a sua força, resistindo e renascendo das cinzas, cumprindo sua sina, de sempre superar as adversidades e voltar a florescer,  com toda a certeza, com as chuvas que deverão chegar neste final de ano. É o que esperamos.

Imagem: Henrique Nery do perfil de Glória Nunes

No meio da tragédia um guerreiro tenta salvar suas caixas de abelhas, essa cena cortou meu coração 😢.

Esperamos que depois de tudo isso sejam construídas políticas públicas sólidas de conscientização da população para evitar futuras queimadas e de estruturação com equipe preparada para combater os incêndios. 

Sabemos dos esforços pra combater o fogo, mas o melhor remédio é a prevenção. 

Esse incêndio está acontecendo em São Raimundo Nonato no Piauí nas proximidades do Parque Nacional Serra da Capivara. 



Da sede de São Raimundo Nonato é possível ver a fumaça que se aproxima provocada pelo incêndio.  Foto tirada do bairro Primavera, ponto elevado a 3km do centro da cidade.




No assentamento Zabelê, que fica a 6km da sede de São Raimundo Nonato, no sentido da capital, pode-se ver a enorme fumaça se aproximando.




A grande fumaça já pode ser vista cada vez mais próxima da entrada de São Raimundo Nonato do monumento conhecido como "Tatu"

 Incêndio chega cada vez mais próximo do perímetro urbano de São Raimundo Nonato e população fica apreensiva com fogo que iniciou na terça-feira 07/09 e já dura quatro dias.

O incêndio teve início na Serra dos Gringos, mas foi controlado. Mesmo controlado, outros focos apareceram no assentamento do Zabelê, a cerca de 06km da sede, nesta quarta-feira 08/09 e segue rumo a sede do município levado pelo vento.

Se a preocupação antes era com o incêndio atingir o Parque Nacional Serra da Capivara,  agora com a mudança do vento, o objetivo é conter as chamas para que não cheguem à sede do município.

O Secretário Municipal do Meio Ambiente, André Landim, afirmou que cerca de quarenta pessoas, entre funcionários do ICM-BIO -Instituto Chico Mendes - Prevfogo, bombeiros, brigadistas, lutam com o apoio de carros pipas e da população.

A informação é de que pelo menos uma casa foi queimada próximo a Serra da Capivara até o momento e duas casas foram cercadas pelas chamas. Muitos animais morreram por conta do incêndio, inclusive domésticos. Caixas de abelha para produção do mel que ficavam no meio da mata também foram queimadas.



terça-feira, 10 de agosto de 2021

Cristal tem veículo furtado em São Raimundo


 Na tarde de ontem, segunda-feira 09/08, por volta das 14:30h, uma moto marca Pop 100, placa LWM 4786, preta, ano 2007, de propriedade da Cristal produtos para limpeza foi furtada em frente à escola estadual prof. José Leandro Deusdará, próximo ao cemitério no centro de São Raimundo Nonato. 

O veículo está com um adesivo da Cristal na frente. Qualquer informação ligar ☎  (89) 98123-3794.

Abaixo as imagens captadas pelas câmeras de segurança do indivíduo suspeito de furtar a motocicleta. Segundo informações, o meliante desceu na contramão da rua do colégio e virou na rua do Detran com destino incerto empurrando o veículo.

Obs. A motocicleta não estava travada, o que facilitou a ação do marginal.




terça-feira, 27 de julho de 2021

O homem pobre, o homem rico e a mágica dos juros compostos — sete anos fazem toda a diferença

Instituto Mises Brasil 
Comece cedo

Richard Russell, morto em 2015, foi um dos maiores escritores do mundo das finanças. Sua carta de investimentos, a Dow Theory Letter, era publicada, desde 1958, regularmente a cada três semanas, disponível apenas para assinantes.

A assinatura custava US$ 300 por ano (um preço extremamente alto para os padrões). Ele tinha 12 mil assinantes. 

Mas eis o principal: ele jamais fez nenhuma propaganda. Era tudo boca a boca. Seu histórico de previsões acertadas para a bolsa e para os metais preciosos garantiu sua reputação.

Seu artigo sobre o efeito dos juros compostos se tornou um clássico do mercado financeiro. Quem o lê muda para sempre sua visão a respeito das finanças e, principalmente, da importância de se poupar e investir desde cedo.

Faça um bom uso.

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De tudo o que já publiquei durante os 40 anos em que escrevi essas cartas, o artigo intitulado "Rich Man, Poor Man" (Homem Rico, Homem Pobre) foi, de longe, o mais popular.

Recebi dezenas de pedidos para republicar esse texto novamente ou para autorizar sua divulgação para várias pessoas e empresas. 

Portanto, aqui vai.

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Ganhar dinheiro envolve muito mais do que prever corretamente para qual direção os mercados de ações ou de títulos estão caminhando. Ou tentar descobrir qual ação ou fundo irá dobrar de valor nos próximos anos. Para a grande maioria dos investidores, ganhar dinheiro requer um plano, autodisciplina e desejo. 

quinta-feira, 4 de março de 2021

Dom Inocêncio não terá a tradicional Feira dos Velhos nesta sexta-feira

 .  O município de Dom Inocêncio-PI, no território  Serra da Capivara, desmembrado de São Raimundo Nonato em 1988, pela primeira vez em sua história não terá o famoso "Dia dos Velhos" que ocorre sempre no quinto dia útil de cada mês.                

COMUNICADO

Polícia Militar, Secretaria de Saúde e Vigilância Sanitária do município de Dom Inocêncio, informam aos feirantes que em virtude do Decreto Estadual, não haverá a tradicional "Feira dos Velho" que acontece no quinto dia útil de cada mês, portanto no próximo dia 05 de Março.


Sendo assim, não se desloquem das suas casas até a cidade de Dom Inocêncio. A pessoa que descumprir o Decreto, este será responsabilizado conforme manda a Lei.


Lenivaldo Pereira dos Santos - 3° Sgt PM - CMT do GPM de Dom Inocêncio.


Jornalista,

Macelo Damasceno

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Uso de celular na tomada mata jovem no Piauí

 


Um jovem de 24 anos, identificado como Mário Alves Magalhães Filho, morreu na noite deste domingo (24) após sofrer uma descarga elétrica enquanto utilizava um aparelho conectado ao carregador. O caso foi registrado por volta das 20h, no município de Piracuruca, distante cerca de 210 km ao norte de Teresina. 

De acordo com relatos de familiares, os pais ouviram um forte barulho no quarto e quando chegaram ao local já encontraram o jovem sem vida. Chovia no momento do acidente. 

Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser acionada, mas também já encontrou o jovem sem vida ao chegar na residência. 

A morte de Mário Filho, como era conhecido, gerou comoção entre os moradores de Piracuruca. Amigos e familiares manifestaram pesar através de publicações nas redes sociais. 

Mário era formado em Administração e trabalhava em uma empresa da família. 

Não há informações sobre o velório e o sepultamento. 

Natanael Souza
redacao@cidadeverde.com

sábado, 2 de janeiro de 2021

Por que não ensinam isso nas escolas?

Na chegada de 2021, com as aulas remotas nas escolas ainda prevalecendo neste início de ano novo, por que não se ensina isso aos estudantes que hoje possuem acesso a tanta informação, muitas delas desnecessárias ?

Autor vídeo: Flávio Augusto 
Empreendedor brasileiro atualmente residindo nos EUA




 

 

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Mapa de Dom Inocêncio atualizado e detalhado

 Confira todas as localidades do município de Dom Inocêncio neste mapa detalhado e atualizado elaborado pelo estudante de Geografia na UESPI de São Raimundo Nonato, César Augusto Campos, com base em dados do IBGE.

Clique na imagem para visualizar melhor e encontre sua localidade no mapa.

São 379 localidades inocentinas que figuram neste belíssimo trabalho efetuado pelo graduando. Fique à vontade para compartilhar ou imprimir.


sábado, 18 de julho de 2020

A INVISIBILIDADE DO MAGISTÉRIO BRASILEIRO NO DELICADO PROCESSO DE RETORNO ÀS AULAS PRESENCIAIS DURANTE A PANDEMIA

Dia da Educação em tempos de pandemia: com decisões de olhos ...

Seguidamente ouvimos debates acerca do retorno às aulas, no Brasil, durante a pandemia. Sobre o assunto, falam os infectologistas, falam os médicos, falam as mães, falam secretários da educação, falam os prefeitos, vereadores. Ministro da educação não fala porque não temos, ou temos? Falam os alunos, falam os repórteres, falam os programas de TV, só os professores não falam. Pior, sequer são mencionados nesse processo como se não fizessem parte dele.

      Hoje, cruzei pela televisão no horário do programa “Encontro”, sentei para ver a simulação de um ambiente de sala de aula em que uma tinta foi usada para representar o novo coronavírus, detalhe, nessa simulação só havia duas pessoas na sala. Em pouco tempo mesas e vários objetos ficaram tomados pela tinta fluorescente que representava o vírus. Em seguida uma especialista foi entrevistada, não prestei atenção no seu nome ou especialidade. Ela falou sobre esse processo de volta às aulas presenciais. Mencionou a importância do retorno escalonado para que as salas não fiquem lotadas. Minimizou o perigo desse regresso ao dizer que as crianças, na maioria, não são infectadas e, quando são, apresentam apenas sintomas leves. Citou também a importância da escola para as crianças, mas não falou dos professores, nunca, uma única vez.

      Por puro vício de linguista que adora Análise do Discurso, fiquei contando nos dedos as vezes em que ela pronunciava a palavra “crianças”, perdi a conta, foram muitas, ao mesmo tempo em que esperava ansiosamente a inclusão da palavra “professores”, não houve. A eterna invisibilidade do magistério brasileiro gritava no discurso dessa senhora e me embrulhou o estômago.

      Estava ali, naquela fala, vergonhosamente escancarado o desrespeito pelos professores e a visão que a nossa sociedade possui da “escola”. Quando uma categoria tão fundamental nesse processo, sequer é mencionada, é porque não existe para esse sujeito do discurso. Excluídos os professores desse processo, a escola é reduzida a espaço de socialização, depósito de crianças para que os pais trabalhem, tulha para que os adolescentes não fiquem ociosos. A escola passa a ser tudo, menos espaço para a construção do conhecimento.

      A omissão da palavra “professores” quando se referem a esse retorno é também um desrespeito pelas nossas vidas, como se a nossa vida, a nossa saúde não fosse importante. Penso no quadro docente da minha escola e, através dele, traço um parâmetro. Poucos não estão no grupo de risco. A maioria possui comorbidades.  Entre os jovens e saudáveis, estão as grávidas. Isso sem considerar a carga de trabalho desses profissionais, muitos trabalham em mais de uma escola. Em escolas de cidades diferentes e precisam de transporte público. 

      Fico pensando no nosso esforço, na nossa luta para manter a qualidade do ensino neste ano letivo atípico. Fomos pegos de surpresa, como todos. A maioria de nós nunca estudou para dar aulas à distância. Aprendemos na marra, no susto. Nossa casa se transformou em estúdio. Nosso celular em instrumento de trabalho e voz para dez turmas, cerca de quatrocentos alunos e mais seus pais (no meu caso). Em tempos de aulas presenciais, meu celular estava sempre no silencioso para não perturbar, agora também porque muitos alunos e pais não respeitam dia nem horário. 

Trabalhamos em duas plataformas e quatro frentes: classroon, whatsapp, diário online e material impresso. Todo dia chega uma nova exigência, a mais nova é postar o plano de aula na íntegra, também no diário online. Quando falam em retorno, falam em retorno escalonado para os alunos. E o retorno dos professores também será escalonado? Ou teremos de assumir tudo, aulas presenciais e à distância? É sobre isso que nossos sindicatos precisam ficar atentos. 

Não há como dar conta de aulas presenciais e à distância ao mesmo tempo, se for assim, os que não morrerem de Covid19, vão morrer de exaustão. Ainda tem as lives, quase todo dia, para que os professores escutem, escutem, escutem. Quando nos será concedido o lugar de fala nisso tudo? O magistério é silenciado na educação brasileira desde o Brasil colônia, todas as decisões vêm de cima, de especialistas que já não estão no chão da sala de aula há tempos. Mais que ouvir, necessitamos também falar e, acima de tudo, precisamos ser ouvidos!

Por Márcia Friggi


Perguntas importantes em relação à reabertura das escolas: 

* Se um professor testar positivo para COVID-19, será obrigado a ficar em quarentena por 2-3 semanas? Esse período será pago ou descontado do salário?

* Se esse professor tiver 5 aulas por dia com 30 alunos cada, estes 150 alunos precisarão ficar em casa em quarentena por 14 dias?

* Estes 150 alunos precisarão ser testados? Quem pagará por estes testes? Serão feitos na escola? Como os pais serão notificados? Todo mundo na família de cada um desses alunos precisarão ser testados? Quem pagará por isso?

* E se alguém que mora na casa de um professor testar positivo? Esse professor então precisará ficar em quarentena por 14 dias, sem ir trabalhar? Essa folga será coberta por outro professor? Será remunerada?

* Onde a região de ensino encontrará um substituto que trabalhe numa sala cheia de alunos que foram expostos e possivelmente infectados, recebendo pagamento de professor substituto?

* Professores substitutos ensinam em várias escolas. E se eles forem diagnosticados com COVID-19? Todos os alunos de todas as escolas precisarão de quarentena e de ser testados? Quem pagará por isso?

* E se um aluno da mesma sala que seu filho testar positivo? E se o seu filho testar positivo? Todos os alunos e professores que tiveram contato com ele precisarão ficar em quarentena? Todos nós seremos notificados de quando alguém foi infectado, e quem? Ou será que, em função dos regulamentos da secretaria de saúde os pais e professores receberão emails misteriosos do tipo "fulano pode ter estado em contato" ao longo do ano inteiro?

* O que esse stress causará aos nossos professores? Como ele afetará sua saúde e bem-estar? Como afetará sua capacidade de ensinar? Como afetará a qualidade da educação que eles são capazes de fornecer? O que causará aos nossos filhos? Quais são os efeitos a longo-prazo de estar numa situação de terror constante?

* Como alunos e corpo docente serão afetados quando o primeiro professor na escola morrer por causa disso? O primeiro pai de aluno que levou o vírus para casa? O primeiro aluno?

* Quantas mais pessoas terão que morrer, que não teriam morrido se tivéssemos ficado em casa por mais tempo?

 Todas essas perguntas são importantes.mas tenho uma tão importante quanto.ao voltar às aulas presenciais no modelo proposto.metade assiste aula presencial,a outra metade aula remota,aí pergunto: vai ser dois professores?um para a aula remota e outro para a presencial?ou vão dar segundo turno pra quem tem só um?ou ainda,que é o mais provável, vão "matar"o professor,que vai trabalhar no presencial e no remoto ao mesmo tempo?
Que Deus tenha piedade de nós.

terça-feira, 9 de junho de 2020

A parábola dos talentos: a Bíblia, os empreendedores e a moralidade do lucro

Robert Sirico     Instituto Mises Brasil 
Robert Sirico
é fundador e presidente do Acton Institute.  Padre e mestre em teologia, ele também é membro da Mont Pèlerin Society, da Academia Americana de Religião e da Philadelphia Society, além de ser conselheiro do Instituto Cívico de Praga.



As parábolas de Jesus nos ensinam verdades eternas, mas também oferecem lições práticas inesperadas para as questões mundanas.
No Evangelho de Mateus (Mt 25:14-30), encontramos a parábola dos talentos de Jesus. Como todas as parábolas bíblicas, elas têm muitos níveis de significado. Sua essência se relaciona a como utilizamos o dom da graça de Deus. Com relação ao mundo material, trata-se de uma história sobre capital, investimento, empreendedorismo, e o uso adequado de recursos econômicos escassos. É uma refutação direta àqueles que veem uma contradição entre o sucesso dos negócios e a vivência da vida cristã. 
A parábola
Um homem rico, prestes a iniciar uma longa viagem, chamou os seus três servos e lhes disse que eles seriam os guardiões de seus bens enquanto estivesse ausente. Após o mestre analisar as habilidades naturais de cada um, ele deu 5 talentos a um servo, 2 a outro, e 1 ao terceiro. Em seguida, partiu para sua viagem.
Os servos não perderam tempo e imediatamente adentraram o mundo do empreendimento e dos investimentos.  Aquele que recebera cinco talentos empreendeu e ganhou outros cinco.  Do mesmo modo, o que recebera dois ganhou outros dois. Mas o que havia recebido apenas um fez uma cova no chão e escondeu ali a propriedade do seu mestre.
Depois de muito tempo, o mestre retornou e foi acertar as contas com seus servos. O servo que havia recebido 5 talentos se apresentou. "Meu senhor", ele disse, "o senhor me confiou 5 talentos; veja, aqui estão mais cinco que eu consegui!".
"Muito bem, servo bom e fiel!" o mestre respondeu. "Já que foste fiel no pouco, confiar-te-ei o muito; entra no gozo do teu senhor!"
Em seguida, o servo que havia recebido 2 talentos se aproximou do mestre. "Meu senhor", disse, "o senhor me confiou 2 talentos; veja, obtive mais dois!" O mestre disse: "Muito bem, servo bom e fiel, já que foste fiel no pouco, confiar-te-ei o muito, entra no gozo do teu senhor". 
Finalmente, aquele que havia recebido 1 talento se aproximou de seu mestre. "Meu senhor", disse, "eu soube que és um homem severo, ceifas onde não semeaste e recolhes onde não joeiraste; e, atemorizado, fui esconder o teu talento na terra; aqui tens o que é teu!".
A resposta do mestre foi rápida e severa: "Servo mau e preguiçoso! Se sabias que ceifo onde não semeei e que recolho onde não joeirei, devias, então, ter entregado o meu dinheiro aos banqueiros e, ao meu retorno, teria recebido o que é meu com juros".
O mestre ordenou que o talento fosse tomado do servo preguiçoso e dado àquele que tinha dez talentos: "Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem os dez talentos; porque a todo o que tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem ser-lhe-á tirado. Lançai o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá o choro e o ranger de dentes!"
Essa não é a história que frequentemente ouvimos nos púlpitos e sermões. Nossos tempos ainda exaltam uma ética socialista na qual o lucro é suspeito, e o empreendedorismo é visto com suspeita e desagrado. Porém, a história apresenta um significado ético facilmente perceptível, e apresenta lições profundas que ajudam a compreender qual é a responsabilidade humana na vida econômica.
Uma análise mais atenta
Nessa parábola, a palavra "talento" possui dois significados. É uma unidade monetária: era a mais utilizada da época. O estudioso bíblico John R. Donovan relata que um único talento era equivalente ao salário de 15 anos de um trabalhador comum. Portanto, sabemos que a quantia dada a cada servo era considerável.
Se interpretarmos de uma forma mais ampla, os talentos se referem a todos os dons que Deus nos deu. Essa definição abarca todos os dons — naturais, espirituais e materiais. Inclui, também, nossas habilidades e recursos naturais — saúde e educação —, bem como nossas posses, dinheiro e oportunidades.
Uma das lições mais simples dessa parábola é que não é imoral lucrar por meio do uso de nossos recursos, inteligência e trabalho. A alternativa ao lucro é o prejuízo; e a perda de riqueza, especialmente por falta de iniciativa, certamente não constitui uma boa e sensata administração.
A parábola existente no Evangelho de São Mateus pressupõe uma compreensão básica da correta administração do dinheiro. De acordo com a lei rabínica, o ato de enterrar o dinheiro era considerado a forma mais segura contra o roubo. Se a uma pessoa fosse confiada uma quantia em dinheiro e ela o enterrasse tão logo estivesse em seu poder, ela estaria livre da culpa se algo acontecesse com ele. O oposto era verdade se o dinheiro fosse enrolado em um pano.  Nesse caso, a pessoa era responsável por cobrir qualquer perda (prejuízo) incorrida devido à má administração do depósito que lhe foi confiado.  
Ainda nessa história, o mestre inverte o entendimento da lei rabínica. Ele considerou enterrar o talento — ficando elas por elas — como um prejuízo, pois ele pensava que o capital deveria receber uma taxa de retorno razoável. De acordo com esse entendimento, tempo é dinheiro (ou juros).
A parábola também contém uma lição crítica sobre como devemos utilizar as habilidades e recursos dados por Deus. No livro de Gênesis, Deus deu a Adão a Terra à qual ele deveria misturar seu trabalho para seu próprio uso. Na parábola, de forma similar, o mestre esperava que seus servos buscassem ganhos materiais. Em vez de preservar passivamente o que lhes tinha sido dado, o mestre esperava que investissem o dinheiro. O mestre ficou furioso diante da timidez do servo que tinha recebido um talento. Deus nos ordena a utilizar nossos talentos para fins produtivos. A parábola enfatiza a necessidade do trabalho e da criatividade, e condena a preguiça.
A busca por segurança
Ao longo da história, as pessoas tentaram construir instituições que assegurassem uma segurança perfeita, como o servo fracassado tentou. Tais esforços variam dos estados de bem-estar greco-romanos, passando pelo totalitarismo soviético em grande escala, até as comunidades luditas da década de 1960.
De tempos em tempos, esses esforços foram adotados como soluções cristãs para inseguranças futuras. Ainda assim, na Parábola dos Talentos, a coragem frente a um futuro incerto é recompensada no primeiro servo, que recebeu mais. Ele havia empreendido os 5 talentos, e ao fazê-lo, obteve mais 5. Teria sido mais seguro para o servo investir o dinheiro no banco para obter juros. Pela fé que demonstrou, foi-lhe permitido manter os 5 iniciais mais os 5 que havia recebido, compartilhando da alegria do mestre. 
Isso implica uma obrigação moral de confrontar a incerteza de maneira empreendedora. E ninguém o faz melhor que o empreendedor. Muito antes de saber se haverá retorno aos seus investimentos ou ideias, ele arrisca seu tempo e sua propriedade. Ele tem de pagar os salários de seus empregados muito antes de saber se o seu empreendimento terá algum retorno. Ele incorre em gastos muito antes de saber se previu os eventos futuros de forma acurada. Ele vê o futuro com esperança, coragem e um senso de oportunidade. Ao criar novos negócios, ele oferece alternativas para os trabalhadores, que agora podem optar por receber um salário e desenvolver suas habilidades.
Por que, então, os empreendedores são frequentemente punidos como maus servos de Deus?
Muitos líderes religiosos falam e agem como se o uso dos talentos e recursos naturais dos empresários em busca do lucro fosse imoral, uma noção que deveria ser descartada à luz da Parábola dos Talentos. O servo preguiçoso poderia ter evitado seu destino sombrio ao ser mais empreendedor. Se houvesse feito um esforço para empreender o dinheiro do seu mestre e retornado com prejuízos, ele não teria sido tratado tão mal, pois ao menos teria trabalhado em nome do seu mestre.
Empreendedorismo e ganância
A religião deve reconhecer o empreendedorismo pelo que ele é: uma vocação. 
A capacidade de sucesso nos negócios, na bolsa de valores ou em um banco de investimentos é um talento. Como outros dons, não deveriam ser desperdiçados, mas usados em sua plenitude para a glória de Deus. Críticos ligam o capitalismo à ganância, mas a natureza fundamental da vocação empresarial é se concentrar nas necessidades dos consumidores e se esforçar para satisfazê-las. Para ter sucesso, o empreendedor tem de servir aos outros.
A ganância se torna um risco espiritual — que ameaça a todos nós, independentemente de nossa riqueza ou vocação — quando passa a haver um desejo excessivo ou insaciável por ganhos materiais, independentemente de nossa condição financeira. O desejo se torna excessivo quando, nas profundezas do seu ser, ele supera as preocupações morais e espirituais. 
Mas a parábola deixa claro que a riqueza por si só não é injusta — pois o primeiro servo recebeu mais do que o segundo e o terceiro. E quando o lucro é o objetivo a ser alcançado pelo uso do talento empresarial, isso não configura ganância. É apenas o uso apropriado do dom.
Além de condenar o lucro, os líderes religiosos frequentemente favorecem diversas variedades de igualdade social e redistribuição de renda. Sistema de saúde universal, maiores gastos com políticas assistencialistas, e tributação pesada sobre os ricos são todos promovidos em nome da ética cristã. O objetivo supremo de tais políticas é a igualdade, como se as desigualdades inatas que existem entre as pessoas fossem, de alguma forma, inerentemente injustas.
E não é assim que Jesus se posiciona na Parábola dos Talentos. O mestre confiou talentos a cada um de seus servos de acordo com suas respectivas habilidades e capacidades. Um recebeu 5, enquanto outro recebeu somente 1. Aquele que recebeu menos não recebe compaixão do mestre pela sua falta de recursos em comparação ao que seus outros colegas receberam. 
Podemos inferir dessa parábola que a igualdade de renda ou a realocação de recursos não é uma questão moral fundamental. Os talentos e matérias-primas que cada um de nós tem não são inerentemente injustos; sempre existirão desigualdades desenfreadas entre as pessoas. Um sistema moral é aquele que reconhece tal fato e permite que cada pessoa utilize seus talentos em sua plenitude. Todos nós temos a responsabilidade de empregar as capacidades e habilidades das quais fomos dotados.
Também podemos aplicar a lição dessa parábola às nossas políticas sociais. No sistema vigente, o salário do trabalhador é tributado para pagar os benefícios daqueles que não trabalham. 
Frequentemente ouvimos que "não existem empregos" para a grande maioria dos pobres. No entanto, sempre existe trabalho a ser feito. A necessidade de trabalho é, por definição, infinita. Um homem com duas mãos saudáveis pode encontrar trabalho que pague $1 por hora. Em tese, ele deveria decidir se trabalhar ou não. No entanto, é o governo quem decide se ele pode ou não aceitar tal valor. Por isso, nosso sistema de bem-estar desencoraja o trabalho. Além de o governo proibir aqueles que aceitariam trabalhar por menos que o salário mínimo, ele também cria um incentivo perverso para se recorrer ao assistencialismo: ninguém aceitará um trabalho que pague pelo menos o mesmo que o seguro-desemprego.
Deus ordena que todas as pessoas utilizem seus talentos; todavia, em nome da caridade, nosso sistema assistencialista encoraja as pessoas a deixarem que suas habilidades naturais atrofiem, ou que nem mesmo as venham a descobrir. Dessa maneira, estimula-se o pecado. 
A Parábola dos Talentos implica que a inatividade — ou o desperdício de talento empreendedorial — incita a ira de Deus. Afinal, o servente mais baixo não havia desperdiçado o talento; ele simplesmente o havia enterrado: algo que era permissível (aceitável) pela lei rabínica. A rapidez da reação do mestre surpreende. Ele o chama de "mau e preguiçoso" e o expulsa para sempre de sua convivência.
Aparentemente, não é somente a preguiça do servo que motiva tanta ira. Ele não mostrou nenhum arrependimento, e ainda culpou seu mestre pela sua timidez (incompetência). Sua desculpa para não investir o dinheiro é que ele considerava o seu mestre duro e exigente, embora a ele houvessem sido confiados recursos generosos. Por medo do fracasso, ele se recusou até mesmo a tentar ter sucesso.
Essa parábola também nos ensina algo sobre macroeconomia. O mestre seguiu viagem deixando o total de 8 talentos; ao retornar, os 8 haviam se transformado em 15. A parábola não é a história de um jogo de soma zero. O ganho de uma pessoa não ocorre à custa de outrem. O empreendimento exitoso do primeiro serve não prejudica as possibilidades do terceiro servo. O mesmo se aplica à economia atual. Ao contrário do que é normalmente pregado do púlpito, o sucesso dos ricos não vêm à custa dos pobres.
Se por se tornar rico o servo mais bem sucedido tivesse prejudicado a outrem, o mestre não o teria elogiado. O uso sábio dos recursos em investimentos não somente é correto do ponto de vista individual, como também ajuda as outras pessoas. Uma onda que sobe levanta todos os barcos. Da mesma forma, a riqueza do mundo desenvolvido não ocorre nas costas das nações em desenvolvimento. A Parábola dos Talentos implica uma sociedade livre e aberta.
Cristãos de esquerda normalmente recorrem às palavras de Jesus em Mateus 19:24: "Como é difícil entrar no Reino de Deus. É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus". Seus discípulos foram tomados de surpresa, e se perguntaram: quem poderia ser salvo, então? Jesus acalmou seus medos: "para um homem é impossível, mas não para Deus, porque para Deus todas as coisas são possíveis".
Isso não significa que nosso sucesso material nos afastará do paraíso; implica, isso sim, a necessidade de levarmos uma vida moralmente, a qual deve estar acima de qualquer preocupação com bens materiais. Nossa preocupação para com Deus deve ser a mesma que os servos tiveram com relação aos interesses do seu mestre enquanto buscavam o lucro. Permanece verdade que, não obstante todas as nossas posses e feitos terrenos, dependemos completamente de Deus para alcançarmos a salvação.
No entanto, para a condução da economia, dependemos fortemente do empreendedorismo, do investimento, da tomada de risco e da expansão da riqueza e da prosperidade. Deveríamos ser mais críticos quanto à maneira como nossa cultura trata o empreendedorismo. As revistas de negócios estão repletas de histórias de sucesso. O herói é frequentemente o empreendedor corajoso, visionário e alegre, que se assemelha ao servo capaz que recebeu 5 talentos. Contudo, ao mesmo tempo, a fé religiosa popular continua a louvar e promover o comportamento endêmico do servo preguiçoso que foi expulso do convívio do mestre.
Conclusão
O cristianismo é frequentemente culpado pelo fracasso dos projetos socialistas ao redor do mundo. E, em muitos casos, cristãos desinformados participaram da construção desses tipos de projetos. A lição da Parábola dos Talentos precisa ser mais bem entendida. O sonho socialista é imoral. Ele simplesmente institucionaliza o comportamento condenável do servo preguiçoso. 
Onde Deus recomenda a ação criativa, o socialismo encoraja a preguiça. Onde Ele demanda fé e esperança no futuro, o socialismo promete uma falsa forma de segurança. Ao passo que a Parábola dos Talentos sugere a superioridade moral da livre iniciativa, do investimento e do lucro, o socialismo a nega.
Todas as pessoas de fé deveriam trabalhar tenazmente para acabar com a divergência entre religião e economia. Essa parábola de Jesus é um bom ponto para se começar a incorporar a moralidade do livre mercado e da livre iniciativa à ética cristã.

domingo, 7 de junho de 2020

Raridade! última vaquejada em Trairas no parque dois irmãos - Dom Inocên...

Parabéns, Dom Inocêncio !!!!

Aqui vai nossa homenagem ao aniversário de trinta e dois anos de Dom Inocêncio. A pequena grande cidade do sertão piauiense que ficou conhecida como a terra de padre Lira, passando a Terra dos Caprinos e depois "Terra de sanfoneiros", também é fã das festas de vaquejada.

Neste vídeo, gravado em 2007, no Parque de Vaquejada Dois Irmãos, na fazenda Traíras no interior do município, podemos rever o saudoso Pedro do Izídio, proprietário do local e ex-vereador, que faleceu em um trágico acidente juntamente com seu filho Reginaldo - um dos dois irmãos - em uma viagem à Teresina em maio de 2012. Portanto, há exatos oito anos.


Herivelto Barreto - Hino de Dom Inocêncio

Parabéns, Dom Inocêncio !!!!


domingo, 17 de maio de 2020

Município de Dom Inocêncio-PI registra primeiro caso de Coronavírus. Positivado não é inocentino.

Mapa de Dom Inocêncio

A pequena cidade de Dom Inocêncio, localizada no semiárido piauiense, Território Serra da Capivara, registrou o primeiro caso de Covid-19 neste sábado 16/05. Segundo a Secretaria de Saúde do município, trata-se de um rapaz de 24 anos, trabalhador no Consórcio de empresas que atua no município e que havia retornado do canteiro de obras do município vizinho
de Lagoa do Barro.

sexta-feira, 3 de abril de 2020

O bom e velho Dirceu manda um importante recado pra vocês

"Não quero ser amigo pra matar ninguém e nem ter amigo pra me matar"

Escutem com atenção o que o nosso amigo, o bom e velho Dirceu "Batuque" Ribeiro Soares da localidade Sal, em Dom Inocêncio, semiárido piauiense, na divisa com Remanso na Bahia, tem para dizer a todos os inocentinos, remansenses, sãoraimundenses e petrolinenses nesta véspera de Semana Santa em tempos de Coronavírus. 




Dirceu "Batuque", é um dos organizadores da famosa e tradicional festa dos "Caretas", festa folclórica e religiosa realizada na localidade do Sal, sempre na noite da Sexta-feira Santa que neste ano será no dia 10/04. 

No evento,  os participantes criam personagens assustadores que se trajam com roupas inusitadas usando máscaras ou caretas para não serem identificados. De posse de chicotes ou chibatas, os caretas "malham" as pessoas ao redor em alusão à malhação do Judas. Veja mais sobre os Caretas "aqui".

A tradicional manifestação de malhar o Judas, mais conhecida como 'Os Caretas', no Sal de Cima, Dom Inocêncio, continua viva e reunindo muitas pessoas na Sexta-feira Santa...Veja as imagens...



Dessa vez, Dirceu foi enfático e sem papas na língua ao se dirigir aos seus amigos de outros municípios e outros estados dando seu recado que serve para todos nós. 

Confira! Grande Dirceu!!!!  É assim que se fala!

O vídeo foi postado pelo jornalista inocentino Marcelo Damasceno  em seu perfil no Facebook.