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domingo, 8 de março de 2020

Descoberta nova Pedra Furada no Piauí



Monumento geológico inédito fica no limite entre os municípios de Jurema e São Braz, no sertão do estado

edição e imagens: Meio Norte

Nas últimas décadas o estado do Piauí não para de surpreender o mundo com notícias importantes sobre descobertas científicas, parques nacionais espetaculares, registros de novas espécies da fauna e flora, ambientes marinhos e monumentos geológicos únicos, entre outras relíquias da natureza e da ciência. 
Considerado um dos territórios mais selvagens e desconhecido do Nordeste brasileiro, o Piauí mostra o seu potencial a cada novo achado.
Dessa vez a novidade é mais um espetáculo da natureza: uma, até então desconhecida, Pedra Furada. O monumento geológico que ganhou fama com a mais conhecida delas, a Pedra Furada do Parque Nacional da Serra da Capivara e cartão postal do estado, agora se repete de forma esplendorosa no limite dos municípios piauienses de São Braz e Jurema, na região sudeste do Piauí.
 CRÉDITO: ANDRÉ PESSOA
O achado só foi possível graças ao trabalho dos sertanejos da Associação dos Mateiros da Serra da Capivara, uma ONG criada no município de São Raimundo Nonato que se dedica a valorizar o conhecimento e as tradições dos mateiros, homens simples em sua maioria que detém o conhecimento passado de geração em geração sobre as peculiaridades da Caatinga, ambiente exclusivamente brasileiro.
A nova Pedra Furada foi descoberta durante uma expedição de reconhecimento da região que fica na chamada Serra do Bom Jesus do Gurguéia, uma imensa formação geológica que começa no sul do Piauí, região de Corrente, e se prolonga até as imediações de Picos, já no lado leste do estado. 
Conforme vai avançando a serra vai ganhando nomes locais como Serra do Uruçuí, Serra Vermelha, Serra das Confusões, Serra da Capivara, e assim por diante.
A descoberta fica numa fazenda privada nos limites dos dois municípios piauienses. O acesso é complicado e exige conhecimento da região. Por enquanto, o proprietário da área prefere manter segredo da localização para evitar invasões que possam causar danos ao meio ambiente. 
O lugar é totalmente selvagem, com a presença de espécies da floresta tropical como a palmeira Macaúba, ou coco-de-espinho, araras, papagaios, macacos e muitos outros animais. 
Crédito: André Pessoa
Apresentado em primeira mão as imagens da descoberta, o médico, aventureiro e explorador  Luiz Airton logo batizou o monumento de “Pedra dos Olhais”. Para ele, a descoberta é uma “maravilha" e precisa ganhar um nome original, onde não exista outro igual. "Avise quando eu puder publicar essas imagens”, disse ele, ansioso para divulgar ao mundo a chegada dessa nova maravilha do Piauí.
A expedição que descobriu o lugar foi composta pelo mateiro e biólogo autodidata João Leite, aluno do curso de Ciências da Natureza da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), e guarda-parque da Serra da Capivara. Também fez parte da equipe o experiente mateiro e pescador registrado na Colônia de Pesca de São Raimundo Nonato, Carmelo Valter.
Crédito: André Pessoa
Fotógrafo leva imagem para o mundo
Carol Duraes 
Desde 1993 o jornalista, fotógrafo e produtor cinematográfico André Pessoa não cansa de surpreender o Piauí com as suas descobertas e reportagens.
Crédito: Nina Pessoa
Conhecido por projetar a Serra da Capivara pelo mundo afora, Pessoa tem um legado importante para o Piauí. Dois dos maiores parques nacionais do Piauí (Serra das Confusões e Nascentes do Parnaíba) têm a sua digital no processo de descoberta, criação e divulgação. 
Questionado como se sente ao apresentar ao mundo essa nova descoberta ele disse: “os parabéns são para o Piauí. Ele é que sempre me surpreende. Vinte e sete anos me dedicando a divulgar, conhecer e descobrir as suas maravilhas e a cada dia fico ainda mais encantado”.
Conheça três maravilhas da geologia localizadas no Piauí
Pedra Furada da Serra da Capivara. Considerada o cartão postal do Piauí|Crédito: André Pessoa
Pedra Furada do Gongo. Também na Serra da Capivara o acesso é difícil, apenas  com veículos 4x4|                       Crédito: André Pessoa
Pedra Furada dos Canoas. Na zona de entorno da Serra da Capivara, quando ganhar estrutura poderá ser um atrativo turístico | Crédito: André Pessoa

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Cristal lança novas embalagens

A Cristal produtos para limpeza, sediada em Dom Inocêncio no semiárido piauiense,  com presença destacada neste município e também em São Raimundo Nonato, sede da região do Território Serra da Capivara, lançou no início deste ano as novas embalagens para acondicionar os produtos de grande aceitação e procura por parte de seus clientes que buscam qualidade, alta concentração e excelência na limpeza.



As embalagens estão mais alongadas facilitando o manuseio e com novo design. Toda a linha de sete produtos, com exceção do lustra móveis, detergente e limpa alumínio que também são encontrados  na versão de 500ml, já está vindo na nova garrafa de 1 litro.



A novidade é que alguns produtos como amaciante, desinfetantes  detergente e sabão líquido podem agora ser encontrados, além da nova embalagem de 1 litro, também na nova versão de dois litros, semelhante as que estão sendo lançadas, mas com preços mais atrativos, além de levar mais produto gera também maior economia no bolso . Confira os distribuidores abaixo e peça  Cristal, os mais queridinhos na limpeza!!!



Dom Inocêncio


Mercadinho São José - Zequinha e Deci
Comercial Costa - Elvira e Zezinho
Comercial Damasceno - Marinho e Divina 
Armazém Gomes - Nequinha e Genilde
Comercial Gomes - Zé do Valter  e Maria José
Mercadinho Ferreira - Costinha e Zildenir
Mercadinho Danielli - João Luiz e Ocileide
Mercadinho do Zé Luiz/Cleonice
Mercadinho Pag Menos - Luiz e Josefa - Alto Bela Vista

São Raimundo Nonato

Supermercado Nova Opção - Nilberto e Arthur
Mercadinho São Francisco - Divino e Joana
Mercadinho do João Negreiros - São Félix
Mercadinho Extra - Vilmar  centro
Comercial O Barateiro - Manoel
Mercadinho Yoyô / Milli  - Umbelina
Solimar Variedades - Umbelina
Mercadinho Sabrina - Paraíso das Aves
Mercadinho do Nilmar e Maria - Paraíso das Aves









Amaciantes, Desinfetantes e Sabão Líquido em
novas embalagens pet de dois litros
Cera líquida agora na
embalagem econômica de 1 litro




segunda-feira, 1 de julho de 2019

25 anos após Plano Real, cidades do Território Serra da Capivara ainda sofrem com a pobreza

Fonte: Correio Braziliense

Na chegada à cidade que já ostentou o título de mais pobre do Brasil, em 1994, no lançamento do Plano Real, a instalação de uma antena de internet parece prenunciar que, finalmente, o futuro encontrou São Braz do Piauí. O primeiro pequeno provedor do município promete fornecer conexão com velocidade de 1 gigabyte (GB) para a população de toda a região ainda em julho, mês do aniversário de 25 anos da moeda brasileira. Uma volta pelos povoados locais, no entanto, revela que o atraso nunca abandonou a cidade encravada no sertão nordestino e no mapa de extrema pobreza do país: ainda falta água para os moradores.

25 anos após Plano Real, cidades do sertão ainda sofrem com a pobreza
Marilene usa a moto para pegar água em um açude duas vezes por dia: o dinheiro é obtido com a Bolsa Família e a pequena roça   (foto: Andre Pessoa/Esp. CB/D.A Press)

Marilene Alves da Costa Lima, 46, precisa pegar água no açude duas vezes por dia. Vai de manhã cedo e depois, no fim da tarde, sempre de moto, o transporte mais comum ao sul do Piauí. Em uma propriedade na localidade de Pitombas, na divisa de São Braz com São Raimundo Nonato, a família planta mandioca, feijão, milho. “O problema do nosso dinheiro é que não vale nada quando a gente vai vender a produção da roça, mas quando vai comprar no mercado é tudo muito caro. Estamos num período que não dá feijão. Faz 10 anos que não rende e, quando a gente vai comprar no mercado, o quilo custa R$ 7”, diz.

A família de seis pessoas, entre elas, três netos que Marilene cria, sobrevive com o Bolsa Família de R$ 140 por mês. “É o que entra. Por isso, a gente tem que se virar com o que planta”, conta. A água que Marilene busca todos os dias é para os animais. “Não posso deixar as cabras morrerem de sede porque a gente precisa do leite”, destaca. Para a família beber, quando acaba a água da cisterna, Marilene precisa pagar R$ 50 para o que chama de “pipinha”. A filha foi morar em Brasília e trabalha como doméstica para mandar dinheiro aos dois filhos criados pela avó. “Se continuar sem água, eu vou ter que tirar eles da escola. A gente vai ter que escolher entre ficar aqui sem água ou ir para a Serra-Queixo. Lá tem água, mas não tem colégio”, afirma.

Sem posto dos Correios, fechado há anos, São Braz não tem circulação de dinheiro, reclama Maria das Mercedes Cardoso, 53. Em 2004, nos 10 anos do real, a família tocava um mercadinho na localidade de Tanque Velho. Em 2014, o comércio começava a falir e o marido, Alaor Soares dos Santos, hoje com 55 anos, estava de malas prontas para São Paulo, trabalhar como pedreiro, e Mercedes chorava pela partida do companheiro. Hoje, ela já está acostumada a ser uma “viúva de marido vivo”, como são chamadas as esposas dos homens que deixam São Braz todos os anos para trabalhar na construção civil nas grandes metrópoles do país. “Ele está em São Paulo, é de lá que vem nosso dinheiro”, conta.

Alternativa 

O comércio da família fechou. “As pessoas vão até São Raimundo Nonato para retirar o dinheiro e já compram por lá. Os aposentados também tiram o benefício lá”, conta Mercedes. Quase não existem máquinas de cartão no comércio de São Braz, que tem apenas três lojas com o equipamento. “Eu vendia para 30 dias. Era o cartão de crédito do pessoal, mas ficou cada vez mais difícil manter a loja aberta”, lamenta.

Alaor e Mercedes têm duas filhas: Juliana, 29, e Nicole, 25, filha do real. A caçula é casada com Francisco Cândido de Carvalho Neto, 44, e tem dois filhos, Wendell, 8, e Wyke Ayla, 6. A oficina de moto de Neto dá algum dinheiro para ajudar nas contas da família. “Todos os dias tem algum tipo de conserto para fazer. Tem mês que vendo mais de 50 câmaras, fora os serviços extras. A cidade também tem muita moto de leilão, como sucata, aí tem serviço para colocar ela para andar”, diz.

Além de ser o principal meio de transporte no município, a moto representa também um dos maiores perigos para os moradores. Muitos amigos perderam a vida por causa da máquina. O irmão de Mercedes foi um deles. João Braz Cardoso morreu há 8 anos, atropelado por um ônibus, porque a estrada foi duplicada, mas as pontes ficaram apenas com uma mão. “A morte dele serviu para população pressionar para construírem as pontes com duas mãos”, lembra Mercedes.

Enquanto a matriarca da família ainda precisa correr ao açude para buscar água em um balde, que transporta na cabeça, a filha e a neta vivem com o celular na mão. “Eu tento ensinar para a mãe usar o banco por aqui, mas ela ainda prefere ir até São Raimundo Nonato”, diz Nicole. Como alternativa, ela customiza chinelos para vender, mas ainda não consegue renda com o produto. “O pessoal não dá muito valor para o artesanato. Não é forte ainda”, reclama.

Açude

Não fosse pela falta de água, que obriga Mercedes a recorrer ao açude para pegar água salobra, a família vive bem. “Aqui, a gente vive até sem dinheiro. A casa é da família e o custo que temos é com energia”, afirmam. A conta varia entre R$ 110 e R$ 150 por mês. “Mas não dá para dizer que melhorou alguma coisa. Para mim, está tudo igual. Ainda não temos água”, dispara Mercedes. A família capta chuva na cisterna, que eles chamam de caldeirão, mas quando falta é preciso recorrer ao carro-pipa. “Era para ter uma adutora funcionando. Prometeram para este ano, mas nada ainda.”

Ex-pipeiro, como são chamados os operadores de carros-pipa, Raimundo José da Silva, 70, vendeu o caminhão em 2016. “Servia principalmente o interior, mas alguém disse que São Braz tinha água encanada e o município foi cortado do programa federal”, conta. “Nem na sede da cidade tem água encanada, como é que os povoados vão ter?”, questiona. O caminhão que tinha comprado por R$ 45 mil, Raimundo vendeu por R$ 31 mil. “Ainda bem que o prejuízo não foi tão grande. Tem muito pipeiro que não acha comprador e está com o veículo parado”, diz. Agora, carro-pipa só particular, que sai por R$ 400 a R$ 480, com uma carga de 8 mil litros. Em 2004, custava R$ 100, e, em 2014, R$ 200. “É triste dizer isso, mas 25 anos depois do lançamento do real, a situação da água em São Braz piorou”, lamenta Raimundo.

Segundo ele, existe um poço com vazão de 252 mil litros por hora e 606 metros de profundidade, de água mineral. “Os canos estão aí. Prometem trazer a água, mas não trazem. Serviu só para acabar com o programa de carro-pipa”, assinala. A obra começou em 2014 com promessa para entregar em 2019. “Os carros poderiam produzir, dando lucro para alguém, mas não: estão parados”, afirma. “Se mexerem, vão descobrir verba desviada, má aplicação do dinheiro público”, denuncia. “Em 25 anos, a dificuldade é para desenvolver a cidade. Como é que desenvolve sem água?”, indaga.

São Raimundo Nonato (PI)

Os anos passam, a tecnologia avança, mas o sonho da população de São Raimundo Nonato ainda é o mais básico: água. A obra da Adutora de Engate Rápido, inaugurada há um ano, está mais para pesadelo. Com 26 quilômetros de extensão, a construção deveria levar água dos poços da Serra Branca ao sistema adutor do Garrincho, possibilitando o abastecimento de nove municípios da região. Apesar do custo de R$ 15,4 milhões, ainda não funciona. O Aeroporto Internacional Serra da Capivara, que gerou muita expectativa em 2014 como porta de entrada para impulsionar o turismo, é outro elefante branco. Consumiu R$ 20 milhões, está pronto, mas só recebe aviões particulares.

Apesar disso, a tecnologia chegou com tudo ao município. A internet avançou graças ao empreendedorismo de Antônio Castro do Rosário Júnior, 38 anos, que, em 1994, quando o Plano Real foi lançado, era um menino de 13 anos, mas já cursava informática. “Aprendi muito ao longo dos anos e nos empregos que tive. Em 2005, decidi parar de trabalhar e focar na manutenção de computadores”, conta. Em 2008, percebeu que o acesso ao crédito era fácil e que havia demanda por equipamentos. Abriu a Infoxente, loja de informática, cujo slogan era “Tecnologia arretada”.

“Vendi muito bem no início, mas depois todas as lojas passaram a oferecer computadores e perdi competitividade. Em 2012, montei um laboratório e decidi focar em redes, área que estava crescendo. Fechei a loja e trouxe os seis funcionários para a Oxente Net”, conta. A empresa, hoje, é a maior provedora de internet da região. Começou com 120 clientes em 2014 e atualmente atende 5 mil, com 50 funcionários, num raio de 100 quilômetros, competindo com as grandes operadoras. “Hoje, 80% dos dados da região passam pela Oxente Net”, destaca. O negócio continua em expansão e a empresa investe em fibra ótica. A projeção é dobrar de tamanho em dois anos. “A ideia é fornecer mais dados e baratear o preço.”

Enquanto a tecnologia avança, o comércio tradicional se mantém na cidade, que é polo para 13 municípios. Vendedora no mercado de carnes de São Raimundo, Sidnaura Araújo, 41, diz que o quilo da carne de bode custava R$ 4,50 em 2004. Em 2014, passou para R$ 11, mas, nos últimos cinco anos, não valorizou muito. “Hoje, eu vendo a R$ 14, mas, se o mercado está ruim, faço a R$ 13. O pessoal está chorando mais”, conta. Ela lembra que a vida melhorou com o Plano Real. A família dela adquiriu carro, moto e equipou a casa com eletrodomésticos modernos. Agora, ela conta com um aliado: o aplicativo do celular. “As vendas melhoraram porque eu fecho negócio por WhatsApp. Vendo até para Teresina. É só encomendar, que eu entrego”, conta.

Tirando a pele

Em 1994, o pernambucano Cosme de Souza Cazé, conhecido como Galego das Peles, dono de uma empresa para comprar pele de animais dos produtores locais e revender para curtumes, era um dos mais entusiasmados com a chegada do real. Chegou a faturar R$ 15 mil por mês. Mas a animação caiu com o faturamento. Em 2004, uma década depois da implantação da moeda, o caixa registrava R$ 8 mil mensais. Em 2014, aos 70 anos, Galego contou que mal fazia R$ 3 mil. Quando a moeda completa 25 anos, ele está aposentado e nem passa mais pela loja no centro da cidade.

Um dos maiores produtores de animais da região, o empresário Absolon Rubem de Araújo, 69, tem a loja agropecuária Casa do Campo na cidade e uma propriedade rural na localidade de Barreira do Doca, a cerca de 22km do centro de São Raimundo Nonato, onde, em 2014, criava 400 cabeças. “Continuo produzindo, agora com foco em melhoramento genético. Mas reduzi o rebanho. Estou com 200 cabeças”, conta. Há cinco anos, estava entusiasmado com o crescimento da cidade. Hoje, Absolon lamenta que o dinheiro esteja curto. “Tem muita loja fechando. A gente vai levando porque é insistente e vai se adaptando”, ressalta.

Empresária em São Raimundo Nonato, Socorro Macedo, 64, lembra que o real representou estabilidade. Nos últimos cinco anos, no entanto, Socorro nota perda no valor de compra da moeda. “Os combustíveis subiram muito, daí tudo fica mais caro por causa do frete. A energia também encareceu. E eu não consigo repassar o aumento de custo para os clientes”, ressalta Socorro, que investiu em tecnologia para se manter no mercado.

Olho no turista

Lucas de Macedo Negreiros, 44, chef e dono de uma pousada, começou a carreira trabalhando com o pai, que percebeu que os representantes comerciais tinham poucas opções para se hospedarem na cidade e viu nisso uma oportunidade. Montaram a Pousada Zabelê, que sobreviveu a muitos planos econômicos do país. “Com o Parque da Serra da Capivara e a estabilidade do real, tentamos difundir o turismo na cidade, criamos comitês. O Sebrae foi um parceiro”, conta Lucas. Com o fim das obras do aeroporto, que, em 2014, estavam quase concluídas, houve uma expectativa positiva. No entanto, não se concretizou. “O governo queria que os voos partissem de Teresina, quando nosso movimento é todo por Petrolina. A estratégia foi errada”, avalia.

Os últimos anos não têm sido fácil. “A energia e o gás subiram muito e não consigo repassar para a diária dos hóspedes. Além disso, temos o eterno problema da água”, diz. A logística para chegar a São Raimundo Nonato também não ajuda, acrescenta Lucas. “A chegada a Petrolina é na madrugada. O turista tem que passar uma noite lá, para, só no dia seguinte, pegar a estrada, que ainda não está totalmente pronta. É preciso alugar um carro. O destino se torna caro”, lamenta.

Por conta disso, o movimento na pousada ainda é 80% comercial. “A tecnologia é nossa aliada. Mas precisamos mesmo é de infraestrutura”, afirma.


segunda-feira, 10 de junho de 2019

LIMPA ALUMINIO E LIMPA BAÚ para limpeza de motos, veículos e peças automotiva


Seguem abaixo as características do Limpa Alumínio concentrado Cristal para esclarecer nossos clientes sobre sua larga utilização:






-O limpa alumínio Cristal faz parte da linha de produtos utilizados na limpeza pesada.


modo de usar: despeje o limpa alumínio Cristal sobre a superfície do objeto que pretende restaurar ou limpar, aguarde alguns segundos até que comece a reação. Quando estiver totalmente esbranquiçado o produto, é hora   do polimento final com uma esponja de bombril.

- é um produto altamente concentrado, que já se encontra pronto para o uso, na limpeza de qualquer objeto de alumínio como peças de veículos, motos, e caminhões,  motores, camisas, e outros...

sexta-feira, 5 de abril de 2019

São Raimundo amanhece alagado nesta manhã

As fortes chuvas que caíram sobre o município de São Raimundo Nonato desde a noite desta quinta-feira 04/04 inundaram mais uma vez o centro da sede da região do Território Serra da Capivara nesta manhã de sexta-feira 05/04. A maior chuva registrada este ano na cidade alcançou cerca de 140 milímetros e deixou debaixo d'água a região central que além de ser muito baixa não possui sistema de escoamento de água e esgotos.
É um velho problema que persiste desde os tempos em que o antigo e saudoso prefeito Bitoso, ainda na primeira metade do século passado, resolveu aterrar uma lagoa que existia no começo da rua Avelino Freitas que, por ironia do destino,  hoje amanheceu alagada.


















sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Grande Torneio de Futsal no povoado Lagoa da Porta em Coronel José Dias

VEM AI DIA 26 DE JANEIRO GRANDE TORNEIO DE FUTSAL COM AS MELHORES EQUIPES DA REGIÃO NA ARENA TROPICAL
POVOADO LAGOA DA PORTA CORONEL JOSÉ DIAS! 🏆⚽


LEMBRANDO QUE ESSE EVENTO TEM A ORGANIZAÇÃO DE TREM BALA EVENTOS! 🏆⚽
VAI COMEÇAR A PARTIR DAS 5 HORAS DA TARDE,

INSCRIÇÃO NO VALOR DE 100 REAIS,LEMBRANDO A GALERA QUE AINDA TEMOS VAGAS CONFIRME SUA EQUIPE! 🏆⚽

SINTA-SE TODOS CONVIDADOS 🔥⚽🏆
AGRADECE A ORGANIZAÇÃO: TREM BALA EVENTOS!


Equipes já confirmadas

- Frade
- Pastor
- Bonde
- Béu Motos
- Angico Torto
- Trem Bala
- Meninos da Vila
- Primos (Curral de Ramos)
- Tanque Novo
- Nova Geração
- Caiçara
- Santa Fé
- Maracá
- Ediel
Início ás 5:00h da tarde

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Grande sonho inocentino é abortado mais uma vez

Estivemos nesse final de semana (27/10) em Dom Inocêncio observando o andamento da grandiosa obra que promete tirar a "pequena grande cidade" do total isolamento. 

O governador Wellington Dias prometeu, quando visitou o município antes das eleições,  que terminaria os cerca de 30km de asfalto que restavam para concluir a PI-144, pista estadual que fará a ligação Dom Inocêncio à São Raimundo Nonato, sede da microrregião do Território Serra da Capivara.


Infelizmente, o que vimos foi uma obra abandonada sem nenhum trabalhador nem para tomar conta do que restou no canteiro de obras, se é que restou alguma coisa de valor.

Foram asfaltados cerca de 13km de pista vindo da sede do município restando, portanto, cerca de 16km, um trecho considerado pequeno, se levarmos em conta que a pista completa mede 105km até São Raimundo Nonato. 

A obra, que começou em 2011 após tantas idas e vindas e quatro paralisações, havia sido retomada em agosto deste ano. Hoje encontra-se, como constatamos, apesar de parada, bastante avançada. Se levarmos em conta, é claro, que a pista que falta está toda piçarrada e planificada em boa parte do trajeto, não faltando nenhuma ponte por fazer. 

Algumas tubulações por onde passam profundas veredas precisam ainda ser concluídas, mas seria questão de dias para o término completo da obra, caso fosse empregado o mesmo ritmo que reiniciaram os trabalhos, invadindo inclusive o período noturno e trabalhando noite adentro.

Há três semanas atrás, ou seja, logo após o término do primeiro turno das eleições em que o governador do Piauí, Wellington Dias , foi reeleito com 55% dos votos válidos, as máquinas e os equipamentos estavam sendo carregados para outro município, conforme constatou o inocentino Alonso Gomes. Veja a denúncia de Alonso no Facebook:


"É meu povo inocentino que sonha tanto com um asfalto, pois o governador reeleito agradece pelos votos que recebeu de Dom Inocêncio, e quem quiser ver um asfalto espere para próxima eleição que o mesmo estará aqui em cima de um banquinho ou em um palanque enganando o povo com apoio de políticos regionais"

Alonso Gomes estava se referindo aos inocentinos que ajudaram a reeleger o governador Wellington Dias mesmo contrariando um grande movimento que surgiu no município para exigir o término da obra, intitulado Dom Inocêncio sem asfalto, Dom Inocêncio sem voto" que surtiu efeito pelo menos até a eleição, mas que não teve o apoio total e irrestrito dos inocentinos que deram a maioria de votos ao governador antes mesmo de cumprir  a sua maior promessa.

Nós, da Cristal Produtos para Limpeza, que fazemos o referido trajeto constantemente, só podemos lamentar a paralisação de uma obra tão importante como essa que irá permitir o escoamento da produção inocentina. 

Apesar de ver todas as esperanças sendo consumidas pelos fatos, continuamos torcendo para que os responsáveis pela grandiosa obra possam retomar os trabalhos e encerrar esta que já está se tornando uma verdadeira novela. Qual será o próximo capítulo que nos aguarda???


A imagem pode conter: 3 pessoas, incluindo Marcilio Tico, pessoas em pé


A esquerda, abraçado ao governador Wellington Dias , o professor inocentino, Marcílio de Sousa Silva, o famoso Tico, um dos criadores do movimento Dom Inocêncio sem asfalto, Dom Inocêncio sem voto" juntamente com Leílson Lima, Gutemberg Sousa (prof. Guto), prof. Manoel, Agnaldo Macêdo, entre outros líderes inocentinos. 

Segundo Tico, a obra é vital para o desenvolvimento da microrregião do Território Serra da Capivara e torce para que desta vez o governo cumpra a palavra e termine os 30km restantes. 

Vejamos agora algumas imagens captadas no trajeto:




O asfalto foi retomado partindo agora da sede de Dom Inocêncio. Esta imagem acima é da saída para São Raimundo Nonato com o bairro Alto da Bela Vista à direita. O trecho está com asfalto terminado.


Logo de início, saindo da cidade, nos deparamos com o muro 

que será a parte frontal de uma casa de shows que 

pertence a Salvador Nunes, empresário inocentino e 

empreendedor cultural. Da pista  dá pra ver a foto de seu 

filho, Sandrinho do Acordeon ornamentando a fachada. 
Com certeza, o primeiro empreendimento a ser realizado no trecho 
do novo asfalto.

Animais na pista ainda representam um grande perigo para os motoristas mais desatentos. Este belo trecho, nas duas imagens acima, pertence a localidade Riacho da Serra por onde passa um riacho de grande vazão, no entanto, não foi feita nem uma ponte no local, apenas alguns tubos para escoar a água que foi responsável por quebrar um poste ao meio na grande enchente de 2016.

A terraplanagem está bastante avançada e a pista que falta está toda piçarrada  faltando pequenos ajustes apenas para receber o asfalto.
Ponte da Fazenda do Meio, a famosa "ponte da discórdia" que foi notícia até no Jornal Nacional, já se encontra praticamente pronta com todos os acessos feitos, mas infelizmente, o asfalto ainda não chegou até lá. Faltando bem pouco, apenas cinco quilômetros para alcançar a ponte e mais 11km para ligar à outra ponta do asfalto e terminar a tão sonhada obra.

Riacho da Fazenda do Meio visto de cima da ponte. As primeiras chuvas já começaram na região.



Ponto em que o asfalto foi interrompido,  próximo à Fazenda do Meio e à 13km  da sede de Dom Inocêncio que ficou para trás.

Após trafegar por 16km de estrada de chão com boa parte piçarrada, finalmente chegamos a outra ponta do asfalto, a que vem de São Raimundo Nonato, na localidade Santa Bárbara, município de Coronel José Dias, exatamente na fronteira com Dom Inocêncio .  Como pudemos notar, são apemas 16km de estrada de chão praticamente pronta para receber o asfalto.